Atualmente atua pela Secretaria Municipal de Educação - SME de Natal, no Núcleo de Tecnologia Educacional - NTE, onde oferece cursos na área de tecnologia com foco na educação para professores da rede municipal de ensino e pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura – SEEC, atua como Professor formador do Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – IFESP, integrando o Grupo Interdisciplinar de Comunicação e Expressão - GICE. É professor titular das disciplinas: Tecnologia da Informação e Comunicação (com foco na educação) e Fundamentos da Educação a Distância.
Nos últimos cinco anos tem se dedicado ao estudo da Educação a Distância com foco no uso de Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA e suas ferramentas tecnológicas, especialmente o Sistema de Gestão de Cursos – Moodle. Neste sentido tem ministrado cursos de extensão em Gerenciamento e Uso do Ambiente Moodle, com o objetivo de capacitar os professores do Complexo Kennedy a dominarem as ferramentas de criação e edição de ambientes virtuais de aprendizagem.
Em 2013 também começou a atuar no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR, através do convênio MEC / IFESP.
Membro da Comissão Própria de Avaliação – CPA do IFESP - Portaria Nº 11 de 03 de julho de 2013 Entidade: IFESP.
Em 2013 também começou a atuar no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR, através do convênio MEC / IFESP.
Membro da Comissão Própria de Avaliação – CPA do IFESP - Portaria Nº 11 de 03 de julho de 2013 Entidade: IFESP.
A seguir voçê pode ler a introdução ao Artigo feito em cumprimento as exigências do Curso de Pós-graduação a nível de especialização em Gestão de Tecnologia da Informação. Este artigo foi editado como o 3º Capítulo do livro: Gestão de tecnologia da informação: aspectos da realidade do Estado do Rio Grande do Norte. 01ed.Natal: Editora Edufarn-UFRN., 2006, v. 0101, p. 101-135, com o título: Um Estudo no Rio Grande do Norte sobre os Telecentros para Inclusão Digital 2006. Caso prefira, clique no botão "Artigo" para baixá-lo.
O trabalho nele descrito foi selecionado e apresentado no CATI 2006 - Congresso Anual de Tecnologia da Informação, promovido pela Fundação Getúlio Vargas, que aconteceu na EAESP – Escola de Administração de Empresas de São Paulo.
TELECENTOS PARA INCLUSÃO DIGITAL: Estudo de caso no RN
A década de 90 pode ser considerada mundialmente como a “década da Internet”. Neste período a rede se propagou para quase todos os países, transpondo barreiras geopolíticas e transformando seus cidadãos em cidadãos do mundo. Concomitantemente, os microcomputadores evoluíram o suficiente para a utilização eficaz das interfaces gráficas desenvolvidas pela Apple na década de 80 e copiadas pela Microsoft, tornando o uso dos recursos computacionais muito mais interativo e prático. Esta interface permitia a navegação em textos e imagens residentes em servidores Internet. Espalhava-se assim, a partir de meados da década de 90 a World Wide Web, a Internet “gráfica” que convergia para si, recursos de telecomunicação, tecnologi a da informação e conteúdos (Fig.1) . É a internet que conhecemos e da qual muitos de nós dependem . Mas, quem são esses “nós”? Na América Latina e Caribe, muito poucos ; em média menos de 6% da população. São as pessoas do lado privilegiado da chamada brecha digital, que separa as que têm acesso às novas “ tecnologias d e informação e comunicação” (TIC ) das que não p odem ter por razões econômicas , sendo consideradas socialmente excluídas.
De acordo com o Censo 2000 do IBGE, apenas 10,6% dos domicílios brasileiro s têm computadores. Em maio de 2002 o Instituto revelou que o Brasil tem 13,6 milhões de usuários de Internet (7,74% da população do país) . Argentina, Chile, Peru e Uruguai, países com populações menores que a brasileira, têm um percentual proporcionalment e maior de usuários de Internet - 10,38% na Argentina, 20,02% no Chile, 10,73% no Peru e 13,61% no Uruguai (Fig.3). Pesquisa, referente a agosto/setembro de 2005, revel ou que este quadro não sofreu mudanças tão significativas, já que 68% da população brasi leira da época nunca haviam utilizado a internet, e apenas 9,6% da população brasileira usa va a rede diariamente. Diante deste quadro algumas iniciativas têm sido tomadas por organizações públicas, privadas e do Terceiro Setor , em busca da melhoria dessa realidade.
Dentre elas encontramos os TELECENTROS para a inclusão digital. Os telecentros comunitários têm se mostrado uma alternativa eficaz para a apropriação coletiva dos recursos da rede. Este trabalho procurou identificar se os esforços desenvolvidos no Telecentro de Pipa e as tecnologias ali disponíveis têm sido suficientes e eficazes, para proporcionar a apropriação dos conhecimentos necessários ao domínio dos recursos da rede e os conseqüentes benefícios dessa apropriação ao povo daquela região, se rvindo como uma referência para as comunidades, entidades civis, iniciativa privada e governos genuinamente interessados na inclusão digital, com o um componente hoje essencial a o desenvolvimento humano. Através deste estudo procurou-se responder a seguint e pergunta: Quais as contribuições efetivas dadas pelo Telecentro de Pipa a o desenvolvimento de novas relações produtivas, a construção coletiva de conhecimento e ao fortalecimento de práticas democráticas, para garantir a inclusão digital da população daquel a região e, por extensão, do Estado do Rio Grande do Norte? Para tal, pesquisou - se o nível de participação da comunidade na implantação, montagem, uso e sustentabilide do telecentro , o nível de consolidação da visão social da comunidade em relação a este espaço, o modelo de gestão e as tecnologias adotadas , bem como as atividades nele desenvolvidas.