Profª. Fátima Carrilho

Localização: Natal/RN Tese de Doutorado
Palestrante
Author
Drª Maria de Fátima Pinheiro Carrilho

Professora Formadora do IFESP - Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy

Maria de Fátima Pinheiro Carrilho
 
Possui graduação em Pedagogia/Habilitação em Supervisão Escolar pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1987), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2002) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007). Atualmente é professora titular do Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em formação de professores e gestão educacional.
Atualdo como professora em diversas instituições de ensino superior, a Profª Fátima Carrilho, tem se destacado por sua competência, coerência e responsabilidade, acima de tudo, com a qualidade do trabalho que lhe é confiado. Atualmente exerce a função de Diretora Geral do IFESP.
Publicou/organizou o livro: COSTA, Patrícia Lúcia Galvão da ; CARRILHO, M. F. P. ; BARBOSA, Tatyana Mabel Nobre . Memórias, memoriais: pesquisa e formação docente. 1. ed. Natal-RN, São Paulo: EDUFRN;Paulus, 2008. v. 1. 286p .
 
Em sua Tese de Doutorado, desenvolvida sobre o tema: TORNAR-SE PROFESSOR FORMADOR PELA EXPERIÊNCIA FORMADORA: vive?ncias e escrita de si, apresentada como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Doutor em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, toma como objeto de estudo a trajetória de formação de um grupo de professores formadores, que contam como se tornaram orientadores de memoriais de formação (trabalho final do Curso Normal Superior - IFESP/RN). Do ponto de vista teórico-metodológico, adotamos a abordagem qualitativa e a perspectiva etnometodológica. O objetivo central é descrever como os participantes concebem o caminho percorrido e a sua situação de formação. Participaram da pesquisa 32 professores formadores, correspondendo a 78% do quadro docente da instituição.
 
As fontes da pesquisa compreendem oito histórias de vida, 32 fichas de contextualização dos participantes, documentos oficiais, entrevistas com consultoras do proSample imagejeto de implantação do IFESP.

A análise das falas dos participantes revela que para a maioria dos formadores a função de orientador dos memoriais exige além do aprofundmento dos saberes docentes adquiridos, “outros saberes” inclusive sensibilidade e intuição. Os resultados põem em evidência que a formação do professor formador percorre, simultaneamente, dois caminhos: o primeiro é o da experiência vivenciada com seus orientandos e colegas na prática cotidiana, a qual vai se aprimorando ao longo dos anos; o segundo é caminho de retorno à universidade, onde o professor formador dará continuidade aos seus estudos pós- graduados. Assim, admitem que o saber ser orientador se faz no cruzamento dessas duas ordens de saberes no exercício da orientação dos memoriais, com repercussões positivas para a constituição de sua nova identidade como professor formador. Concluimos que em sua trajetória, os professores formadores articulam o campo da experiência prática e o campo teórico-metodológico, mas essa articulação implica um novo vínculo com a sua própria humanidade, o que lhes permite dar um novo sentido às aprendizagens, habilidades para apoiar o aluno na descoberta de si mesmo e, nesse processo, descobrirem, o que constitui a sua identidade de professores formadores e orientadores.
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